Matriz Recarregada: apenas um grande clipe
Hoje fui assistir Matrix Reloaded. Saí do Bienal e rumei para o Leblon onde o Ian tinha comprado ingressos antecipados. Empolgadíssimo, comprei até a mega pipoca com o mega refrigerante que me dava o poster. Comentamos sobre o uso de câmeras digitais no filme e a inovação de escolher qualquer ângulo de câmera na edição em 3D para as lutas.
E daí o filme começou. Tudo que eu sabia de Matrix foi pro brejo. Não vou ficar contando muita coisa porque vai tirar o gostinho de novidade para quem não viu. Mas posso dizer que tudo aquilo do primeiro filme, a parte filosófica, as questões inintendíveis praticamente sumiram. Zion - a cidade dos humanos - é uma decepção, assim como os outros libertados. Tudo se tornou meio clichê para filmes de ficção científica.
A rave de 10 minutos ao som de batidas africanas cansa. As lutas não têm muito sentido. O cara começa a lutar e do nada aparece uma música instrumental. A luta do Neo contra o Smith foi a melhorzinha. A cena da perseguição foi boa. Os Gêmeos desapareceram do filme de repente, do mesmo modo como apareceram. E o Neo parece juntar ki de Dragon Ball em volta dela quanto voa.
Pra mim, o filme pareceu mesmo um grande clipe da MTV, pra ganhar milhões em dinheiro e complementar uma trilogia. O terceiro filme vem em novembro e eu não quero me empolgar tanto como hoje pra não decepcionar.
Uma dica: fique até o final dó último .com dos créditos finais para assistir o trailer de Matrix Revolutions (que estreará em novembro) no clarinho do cinema. Porque não tem um cinema nesse mundo que respeite coisas depois do crédito: sempre tá o gari da sala passando na frente e aquela claridade atrapalhando as legendas.
Matrix Revolutions:
Virtualmente parecia bom, mas na realidade é apenas um 6,5.
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