17.11.03

Seção Eu quero esse pôster!

O Kadu vive falando no Inbox sobre o próximo filme do Peter Pan e suas expectativas quanto a ele. Eu, sinceramente, gostei muito de Hook - A volta do Capitão Gancho e da premissa do filme, além de ter sido bem legal ver a Julia Roberts de cabelo joãozinho.

Não sei quem são os atores deste novo filme, nem que parte da história irá contar. Mas o pôster tá bem legal e como tenho feito ultimamente, coloco aqui pra vocês apreciarem.

13.11.03

Guimarães Rosa: o precursor dos Wuzzles

Alguém se lembra dos Wuzzles? Eu não me lembrava, até vê-los numa toalha que meu primo firburguense de 15 anos tem desde os 2. Olha, aquele desenho era muito manero! Eu não perdia nenhuma das aventuras daqueles animais híbridos (palavra que eu nem sabia que existia quando via os bichos, só sabia que eles eram "misturados"). Tinha o Alçoca, a Ursoleta, o Eleru, a Hipocoelha e o mais chato de todos, o Abeleão. Não me lembro a produtora do desenho, mas isso não é pertinente ao tema dessa semana.



Vocês devem estar se perguntando o que o mestre Guimarães Rosa (pra alguns, porque pra mim...) tem a ver com os Wuzzles. Bom, GR foi um escritor que muitos consideram O Cara. Pra mim, ele poderia ser considerado um alquimista da língua portuguesa. Porque ele era O Neologista. Tanto que muitos acham difícil entender seus livros porque ele inventa muitas palavras juntando umas às outras pra ampliar o sentido delas.

E o que Wuzzles tem a ver com João Guimarães Rosa? Embora a história já tivesse criado personagens híbridos, como o Frankestein de Mary Shelley, foi GR que criou a linguagem híbrida, abrindo caminho para milhares de combinações. Até no nome de animais ele mexia. Daí, acho que o criador dos Wuzzles deve ter lido Grande Sertão: Veredas ou ainda Corpo de Baile, pra poder ter a idéia de criar um Mundo Híbrido, onde os animais eram alquimias de bichos que existem entre nós.



Com uma diferença: Wuzzles era muito mais divertido do que GR é. Porque um pouquinho só que eu li do autor brasileiro revisando um livro lá na Nova Fronteira já me deixou bastante entediado. Talvez GR fosse uma pessoa muito legal, mas como alquimista das palavras ele fazia questão de tentar fazer literatura "diferente". O que pra mim, é apenas um eufemismo para literatura chata.

3.11.03

Sim, nós temos andróides

Os ETs não estão entre nós, mas os andróides sim. E eu que pensava que isso era coisa de filmes. Que nada! É só atentar um pouco para as pessoas que não é difícil descobrir esses Robocops no meio da gente. Dois deles já foram observados e confirmados como andróides.

O primeiro é o Sócrates, professor de Publicidade e Cultura da Escola de Comunicação da UFRJ. Depois de observações minuciosas, não foi difícil concluir seu androidismo. Primeiramente, ele não consegue girar a cabeça normalmente como nós, 100% humanos. Ele gira-a rapidamente de um lado para o outro, como se estivesse assistindo uma partida de tênis de mesa mentalmente.

A verdade é que ele morreu mas teve sua cabeça recolocada no corpo. Como já sofreu a cibercirurgia há algum tempo, os circuitos ultrapassados não eram quase perfeitos como os atuais e a única solução foi criar apenas três posições de giro: esquerda, meio e direita. Além disso, os circuitos do lábio inferior do professor Sócrates oxidaram por causa da ingestão de líquidos. As conseqüências são movimentos involuntários dos músculos labiais inferiores para a direita e, ocasionalmente, para a esquerda.

O segundo caso comprovado de que existem andróides entre nós é do Papa. Não é porque não sou católico que estou querendo desrespeitá-lo. Não, nem um pouco. Podem reparar que seu braço direito não se levanta mais. "Ah, mas o esquerdo levanta!", você diria. Repare bem. Idoso como está, ele teve que sofrer uma cirurgia para receber um braço esquerdo cibernético. Pois senão, como poderia acenar para seus fiéis sem erguer o braço?

Primeiramente o braço, num movimento retilíneo, é erguido à meia altura. Só então, controlado por uma interface cerebral remota, ele gira lentamente em 90º. Simultaneamente, sua mão acena virando para os dois lados. O processo de androidização do seu braço esquerdo envolveu uma ligação neural com o cerébro para que o pontifício pudesse acenar sozinho sem ajuda de terceiros.

Agora só falta mesmo descobrir onde tais pessoas foram robotizadas e como é feito este processo. Será que logo poderemos ter olhos nas costas com uma câmera imbutida na nuca e reproduzindo mentalmente o que acontece atrás da gente?