3.12.03

A Tosqueira: Eu tive um sonho

Sem nada o que postar, volto à idéia da Tosqueira, que não é mais da semana, porque cada vez mais eu posto menos neste blog. Mas não desisto dele.

A tosqueira desta vez é um sonho que eu tive na madrugada do dia 3 de dezembro (terça para quarta). Eu sei que sonhos são sempre toscos (que diga o Zebula e o sonho em que ele caiu no mingau da mãe e foi engolido...), mas esse foi terrível.



Apanhado pelo sonho


Fui eu dormir em posição de defunto, como de praxe, olhando para o teto e com as mãos sobre o peito. Deixei o timer na TV para 30 minutos e coloquei no canal 307, ESPN Brasil, no qual passava o SportsCenter e o melhor jornalista da TV, Antero Greco. Não deu 5 minutos e eu já havia dormido.

Por ter deixado as janelas abertas, senti frio à noite. Foi quando tudo começou. Estiquei meu braço para fechar a janela, mas ele não levantava da cama. Tentei mexer a cabeça e não conseguia levantá-la do travesseiro. Fiz um esforço tremendo para erguer meu corpo e nada! Pensei: "Meu Deus, estou paralisado! Mas por quê?". Então percebi que eu estava meio fora da realidade.

Não conseguia visualizar nada no quarto além do meu corpo, da cama e das janelas. Nada. Não consegui nem ver o relógio para saber que horas eram! Parêntese: o maior indício de que você está sonhando é que você nunca consegue ver um relógio direito. Se você encontrar um durante o sonho, procure outro para confirmar a hora. Se estiver diferente, é porque você está sonhando. Fecha parêntese. Depois de não conseguir ver a hora é que eu percebi que estava sonhando.

E pra acordar? Você já conseguiu acordar de um sonho a hora que queria? É muito difícil! O Gendy Tartakovsky até já dedicou um episódio inteiro de Laboratório do Dexter para isso e o Dexter não conseguiu sair do sonho sozinho de jeito nenhum! Nem com sua invenção, acho que era Dream-o-matic o nome. Pois então, eu tava paralisado, sabia que era um sonho, mas não conseguia me desprender.

Foi só depois de um tempo que eu consegui acordar e finalmente me libertei daquele sonho terrível! Estiquei meu braço e fechei a janela, cortando o caminho daquele vento frio que penetrava em meu quarto. Acordei à toa. Pouco tempo depois eu despertaria de novo para abrir a janela. O calor estava insuportável.

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