14.8.03

Estreando:
A TOSQUEIRA DA SEMANA


Eu ia colocar uma outra coisa aqui, mas tive que mudar o assunto na última hora. Mas em vez de escrever um lead aqui e contar a história depois, vou dar uma de J.K. Rowling e deixar o melhor pro final.

Estava eu no fim-de-semana passado com muita fome e vontade de comer um chugatinho de filé miau. Lembrei que na cantina do condomínio vende-se e então desci pra comprar, embora entregassem em casa. Além disso, a Chininha, dona da cantina, cozinha bem pra caramba e qualquer comida que ela faz é de lamber os beiços.

Apertei o A - que deve significar algo como Área destinada às pessoas que desejam retirar-se por algum tempo de suas casas - e esperei aparecer a parede da portaria na minha frente. Como de praxe, saí correndo para a cantina, devido a minha enorme preguiça em andar, porque é algo muito lento e chato. Foi até por isso que as pessoas inventaram carros e aviões, porque andar é algo muito primitivo. Por isso prefiro correr.

Pedi o espetinho e fiquei esperando, porque é feito na hora! Sentei num banquinho e fiquei olhando a pirralhada comprando balas e refrigerantes enquanto tocava Tô nem aí! no CD. Comecei a pensar na vida, mas meu amor não me chamou, infelizmente. Nisso aparece uma figura mitológica, de sunga, toda posuda, mas totalmente flácida e com olhos tão separados um do outro que achei que era peixE.T.

Fiquei esperando um assistente chamado Cláudio, vir logo atrás da figura mitológica, para confirmar quem era, mas o talzinho não veio. Nem precisava de uma confirmação. Os olhos de alguém que sempre usa óculos escuros e tirou apenas uma vez, já haviam ficado gravados na minha cabeça. A pessoa a quem me refiro estava saindo da sauna e se secando para poder se recolher.

Fiquei espantado, como aquele homem poderia ser meu vizinho?

É, são coisas da viiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiida! - diria Milton Nascimento.

E são mesmo.

(Desculpem, mas não pensei em nada melhor pra escrever na conclusão).

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